VIDA MALIGNA... BENIGNA...
A vida é muito boa
e u´a assassina calculista,
premeditária, fria e cruel,
pois, nos mata dia a dia,
em doses letais de homeopatia...
Ainda assim, nós a louvamos,
inda mesmo assim, a ela,
nós tiramos o chapéu
todos os dias, ao fazermos
e a lhe dedicar poesias!
Nunca a culpamos, nem a culpemos,
nem puni-la podemos, afinal,
essa tal vida maligna é benigna
é mesmo uma fila sem destino ou objetivo.
e se chegarmos ao seu fim... Eis o crivo!
“Olê... olê... olê... olá...
tem samba de sobra
e ninguém quer sambar
não há mais quem cante
e nem há mais lugar...
O Sol chegou antes
do samba acabar...
Quem passa e nem liga
já vai trabalhar..."
Pro sustento da vida continuar...
E lá no fim da fila:
Acabou-se a brincadeira,
"Olê, olê, olê, olá!..."
Acabou-se a brincadeira,
"olê, olê, olê, olá!..."
Toca o bonde pra Lapinha,
Que eu quero vadiar...
Eis da vida a modinha
que mais gosta de cantar...
"Olê, olê, olê, olá!..."
OLÉ!...
(Entre "aspas" são textos de Chico Buarque em "Olê, Olê, Olê, Olá!...")
e u´a assassina calculista,
premeditária, fria e cruel,
pois, nos mata dia a dia,
em doses letais de homeopatia...
Ainda assim, nós a louvamos,
inda mesmo assim, a ela,
nós tiramos o chapéu
todos os dias, ao fazermos
e a lhe dedicar poesias!
Nunca a culpamos, nem a culpemos,
nem puni-la podemos, afinal,
essa tal vida maligna é benigna
é mesmo uma fila sem destino ou objetivo.
e se chegarmos ao seu fim... Eis o crivo!
“Olê... olê... olê... olá...
tem samba de sobra
e ninguém quer sambar
não há mais quem cante
e nem há mais lugar...
O Sol chegou antes
do samba acabar...
Quem passa e nem liga
já vai trabalhar..."
Pro sustento da vida continuar...
E lá no fim da fila:
Acabou-se a brincadeira,
"Olê, olê, olê, olá!..."
Acabou-se a brincadeira,
"olê, olê, olê, olá!..."
Toca o bonde pra Lapinha,
Que eu quero vadiar...
Eis da vida a modinha
que mais gosta de cantar...
"Olê, olê, olê, olá!..."
OLÉ!...
(Entre "aspas" são textos de Chico Buarque em "Olê, Olê, Olê, Olá!...")