Quando deixo de ser
Não!
Não me escondo em minha poesia, não me refugio nela
Não procuro respostas e nem a ela lanço perguntas
Jamais solucionei problemas e muito menos tentei
Não me revelo e nem me oculto nela
Não crio coragem e nem sinto medo
Apenas amo em minha poesia
Um amor sincero e verdadeiro me invade quando a escrevo
E ela, apaixonada, se entrega em meus versos
Me mostrando através do branco todo o amor que nela contém
Restando a esse meu inexperiente coração
Amar, amar o que pelas minhas mãos, nasce.
E tudo o que sou, deixa de ser
E o poeta deixa de existir
No dia em que a poesia, de seu peito, decide partir.