Quando deixo de ser

Não!

Não me escondo em minha poesia, não me refugio nela

Não procuro respostas e nem a ela lanço perguntas

Jamais solucionei problemas e muito menos tentei

Não me revelo e nem me oculto nela

Não crio coragem e nem sinto medo

Apenas amo em minha poesia

Um amor sincero e verdadeiro me invade quando a escrevo

E ela, apaixonada, se entrega em meus versos

Me mostrando através do branco todo o amor que nela contém

Restando a esse meu inexperiente coração

Amar, amar o que pelas minhas mãos, nasce.

E tudo o que sou, deixa de ser

E o poeta deixa de existir

No dia em que a poesia, de seu peito, decide partir.

O Palhaço e o Poeta
Enviado por O Palhaço e o Poeta em 04/08/2012
Reeditado em 04/08/2012
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