Perdido de mim
Quanto te perderei por ser mais espinho que pétalas
Se pétalas suaves como neve não são da minha matéria
Dos meus espinhos, ferir-te levemente, nada posso além
Não sei quanto te perderei por pouco ter entendido a mim
Quem é aquele muito mais do que nunca quis saber um tanto
Pouco que fosse e já demais me seria para enlouquecer-me
Estou nas sendas do oculto escondida sem desejar desvendar
Que desimportante saber-te, se sei de mim o tanto suficiente
Entendo-me bem demais que me intrigo ao ato de comparar-me
Ainda espero por aquela manhã, que pode ser no meio da noite
Ainda acredito naquela vitória em que se chorará como derrota
Não se soube que andei errante com olhar convicto num engano
Por amor e desamando caminhei diante dos teus olhos sombrios
Não houve quintais nos quais me abrigaste nem por solidariedade
Não te daria ao degredo numa peleja que jamais me encantou
Perdido sempre estiveste, andando ao longe dos meus espinhos
Quanto te perderei por ser mais espinho que pétalas
Se pétalas suaves como neve não são da minha matéria
Dos meus espinhos, ferir-te levemente, nada posso além
Não sei quanto te perderei por pouco ter entendido a mim
Quem é aquele muito mais do que nunca quis saber um tanto
Pouco que fosse e já demais me seria para enlouquecer-me
Estou nas sendas do oculto escondida sem desejar desvendar
Que desimportante saber-te, se sei de mim o tanto suficiente
Entendo-me bem demais que me intrigo ao ato de comparar-me
Ainda espero por aquela manhã, que pode ser no meio da noite
Ainda acredito naquela vitória em que se chorará como derrota
Não se soube que andei errante com olhar convicto num engano
Por amor e desamando caminhei diante dos teus olhos sombrios
Não houve quintais nos quais me abrigaste nem por solidariedade
Não te daria ao degredo numa peleja que jamais me encantou
Perdido sempre estiveste, andando ao longe dos meus espinhos