Para Sempre, Nunca Mais...
Seria eu capaz de conduzir os sonhos
Abstratos de minha loucura
Que transita por minha sanidade,
Feitos borboletas nos jardins de primavera.
E até onde minha verdade seria manchada
Pela mentira que jurei crer,
E se antes de morrer diria os mesmos versos,
Que jurei não mais dizer,
Para tentar salvar minha alma,
Ou condená-la de vez.
Mas quem sabe
Tentaria fugir das certezas
Que me entregam ao meu fim,
E quem sabe assim, seria eu novamente
Antes do sol repousar...
Pois ali talvez, seria onde eu queria estar
Para sempre, todo sempre
Ou jamais, nunca mais...