Uma folha verde.
Ainda presa em seu pé,
protegida sentida,
com vida..

Estação do ano,
troca as folhas,
suas roupas,
Amareladas esquecidas,
soltam-se ao vento.

Desprende-se da vida,
Do  seu nascimento,
Cai no esquecimento..
Secas aos ventos,
Vão lamentos..

Uma palavra,
significado sólido,
letras digitais,
nos mundos virtuais,
Verde, amarela..

Seca entrega seu destino,
para outra que esta vindo,
Quando se diz Sozinho.
As palavras acomodadas,
Tiram o lugar da estação,
profunda reação.

Dá força,
Arvore resistente,
No peito  dor latente.

Não se perde,
o que nunca  conquistou.
Vago sempre esteve,
mesmo com alguém presente,
E nunca amou...

Tirou a força,
Sanção e Dalila,
Conquiste o que é seu,
por direito,
Ou, caprichos meus,
Tire ou dê vida,
As futuras poesias...
 








Lilian Meireles
Enviado por Lilian Meireles em 01/08/2012
Reeditado em 01/08/2012
Código do texto: T3808924
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