SECOU A AGUA, ACABOU O VINHO
Antes parecia que era força
Agora nada faz sentido
Se a realidade não faz sentido distorça
Se não ri, force o gemido
Assim farei também
Se ontem estava sozinho
Hoje não tenho ninguém
Secou a água e acabou o vinho
Se não era certo nada que fazia
Antes machucava
Mas a ferida não doía
Mas a cicatriz esta data marcava
Então quando pra si tinha que provar
Quando não podia era só esconder
Não havia nada a considerar
O caminho mais curto dava até prazer
Então nunca é o bastante
Se a dor nunca se afasta
Apenas importa este instante
E este instante nunca basta
Será que era certeza?
A outra porta dava em outra saída?
Era opção a riqueza?
Ou seria apenas outra ferida?
Tem se o amanhã, mas não se faz o futuro
Plantar não garante a colheita
Nenhum caminho é tão seguro
Nenhuma regra é perfeita