Foi pura cicuta!
E disto tanto bebestes
Que sorvestes tua própria alma
Quereria cavar cova funda
E nela enterrar teus fantasmas
Caminharias noutras terras
Onde o sol a teus olhos limpasse
Enxergarias o azul do céu
Ririas um riso sagrado
Mas ficastes assim,
Parado no escuro...
É pois lançado o destino...
Então cismo nestas noites frias
É tudo tão cinzento
Tão incrustado de agonias...
Lambeste fundo e borda do cálice
Maldita poção, esta
Qu'em tua própria boca entornastes