Foi pura cicuta!
E disto tanto bebestes
Que sorvestes tua própria alma 

Quereria cavar cova funda
E nela enterrar teus fantasmas

Caminharias  noutras terras
Onde o sol a teus olhos limpasse
Enxergarias  o azul do céu 
Ririas um riso sagrado

Mas ficastes assim,
Parado no escuro...



É pois lançado o destino...

Então cismo nestas noites frias
É tudo tão cinzento 
Tão incrustado de agonias...


Lambeste fundo e borda do cálice




Maldita poção, esta
Qu'em tua própria boca entornastes


Adah
Enviado por Adah em 28/07/2012
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