Sonho de consumo

Meus objetos dos meus sonhos

Meus objetos e sonhos são meus

O que importa é que sejam meus

Não me importam os objetos e sonhos se assim não forem.

Por isso as lutas

Guerrilhas nas ilhas de alguma ambição

Por isso essa fome e desejo

A felicidade é maldita é paixão

Massagens nos egos

com efêmeros brilhos

Glória e martírio

Alternâncias, desvãos

E o jogo à felicidade

É de fazer trapaças ao seu jogador

Ganhando-lhe a alma

Sugando-lhe calma e, continuadamente, o objeto vetor

Razão dos conflitos

de sombrios delitos.

...E a humanidade refém,

propriedade de suas emoções,

ainda mais deseja a felicidade

num circulo vicioso que rebate e engrena nova reação

Seguimos infinitos

Repetindo os ritos

Desejando o belo para nossos egos

Vamos ficando cegos

Tal que ao se encontrar essa felicidade

Quase não dará para identificar