O ECO DO “PECADO”

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“A coisa mais difícil de ver são os nossos pecados.

A coisa mais fácil de ver são os pecados dos outros. ”.

(Gustavo Barroso).

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Dou um peteleco na oração

que decoro do “fariseu santificado”.

Eu sou um eco de contradição...

Pois é... Eu adoro o meu “pecado”...

Não me queixo sem noção...

Como provas do que afirmo,

eu deixo o que vem da ação

de umas trovas que eu rimo...

Eu rimo “pecado” com eternidade

e hipocrisia com fugacidade...

Primo um bocado pela liberdade

duma poesia sem “santidade”.

Tudo o que eu diria no boteco,

eu reafirmaria na igreja...

É com muita alegria que “peco”

e não correria da peleja...

Mas, não vou ao boteco discriminado,

nem vou à igreja... Portanto,

digo mais: estou no eco do “pecado”

que soou e graceja do “santo”...

Paulo Marcelo Braga

Belém, 08/02/2007

(15 horas e 03 minutos).