A maldição de assim viver,
Em pecado de dizer
Por estranho que pareça 
É meu maior bem querer

E mora bem aqui
Metido
Neste meu mundo inviolado,

E passa os dias regando meus braços
Amansando meus dedos
Redesenhando passados
Revirando um baú de segredos

E nestes meus meados
Os ventos ficam parados
Os tempos separam-se entre jamais e dantes
Pensantes...


E neste limiar meu pé pára.
Não ultrapassa
E não há palavra ou promessa
Que o faça andante


Isto, por um sentir-me assim,
Em mim...
Numa incauta serenidade
Varrendo de meu mundo
Toda  temporalidade

Como  fora em balanço...
Oscilante movimento
Uma sábia visão de tempo...
E  contratempo...

Isto ,porque meu verso perdeu a chave,
Nestes seus vôos incessantes
Mas engoliu-me inteira
Antes...
 



 
*Sugestão de escrivaninha,Capiau da Roça ,um poeta ímpar que tive a honra de conhecer recentemente e deixou-me encantada!
Vale a pena conferir o que não encontrei palavras para definir!
Deixo aqui o link de sua escrivaninha a quem queira mergulhar em sua letra imensa:
http://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=105994





Adah
Enviado por Adah em 12/07/2012
Reeditado em 12/07/2012
Código do texto: T3773491
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