A maldição de assim viver,
Em pecado de dizer
Por estranho que pareça
É meu maior bem querer
E mora bem aqui
Metido
Neste meu mundo inviolado,
E passa os dias regando meus braços
Amansando meus dedos
Redesenhando passados
Revirando um baú de segredos
E nestes meus meados
Os ventos ficam parados
Os tempos separam-se entre jamais e dantes
Pensantes...
E neste limiar meu pé pára.
Não ultrapassa
E não há palavra ou promessa
Que o faça andante
Isto, por um sentir-me assim,
Em mim...
Numa incauta serenidade
Varrendo de meu mundo
Toda temporalidade
Como fora em balanço...
Oscilante movimento
Uma sábia visão de tempo...
E contratempo...
Isto ,porque meu verso perdeu a chave,
Nestes seus vôos incessantes
Mas engoliu-me inteira
Antes...
*Sugestão de escrivaninha,Capiau da Roça ,um poeta ímpar que tive a honra de conhecer recentemente e deixou-me encantada!
Vale a pena conferir o que não encontrei palavras para definir!
Deixo aqui o link de sua escrivaninha a quem queira mergulhar em sua letra imensa:
http://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=105994