Minha Razão

Sou flor.

Em seu peito menina desconheço a dor.

Sua sina...

E por que não dizer sua rima?

As metades que deixo na vida

São acasos que me fazem regressar

E em seu colo repousar.

És meu chão.

Onde piso em terra firme.

Minha razão.

Quando fujo do real

E me curvo em noites mortas.