ALMAS
Algumas almas se libertam
Ao por para fora
Aquilo que as bloqueia;
Outras, morrem sufocadas
Pela areia do segredo,
Recusando-se a abrirem
As pétalas dos sentimentos.
Eu sou do primeiro tipo,
Embora, por muito tempo
Eu tenha permanecido
Sufocada sob a areia.
Mas quando eu abro as janelas,
Minha alma se liberta
Nas asas da fantasia...
Afinal, somos humanos,
Todos almas parecidas,
Do que me envergonharia?...
É preciso transformar
A vivência do dia-a-a dia
Em algo mais leve, sereno,
Mais bonito e colorido.
Pois fechar-se numa concha
Com vergonha do que sente
É negar-se ao bom da vida,
É morrer eternamente...