ALMAS
almas-gemeas-83659-1.jpg

Algumas almas se libertam
Ao por para fora
Aquilo que as bloqueia;
Outras, morrem sufocadas
Pela areia do segredo,
Recusando-se a abrirem
As pétalas dos sentimentos.

Eu sou do primeiro tipo,
Embora, por muito tempo
Eu tenha permanecido
Sufocada sob a areia.

Mas quando eu abro as janelas,
Minha alma se liberta
Nas asas da fantasia...
Afinal, somos humanos,
Todos almas parecidas,
Do que me envergonharia?...

É preciso transformar
A vivência do dia-a-a dia
Em algo mais leve, sereno,
Mais bonito e colorido.

Pois fechar-se numa concha
Com vergonha do que sente
É negar-se ao bom da vida,
É morrer eternamente...
Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 10/07/2012
Reeditado em 17/09/2012
Código do texto: T3769819
Classificação de conteúdo: seguro