As pessoas se acostumaram a não se sentirem amadas.
Tragédia pura!
Passagem certa para a loucura!
Estradas interditadas...
Quando conhecem alguém
Que lhes devota sincera afeição,
Podendo até mesmo, ir além...
Jogam-se, espontaneamente, na escuridão,
Para não ver,
Para não viver,
O bem daquele sentimento,
Daquele sagrado batimento.
Agridem,
Traem!
Propositalmente colidem...
Saem...
Vestem o carinho
Em desatinos,
Até que esse se acabe,
Até que desabe
Sobre suas cabeças,
Sobre suas insanas certezas.
Não se gostam.
Não aceitam que outros, delas gostem.
O excesso de amargura
Cegou-as à altura.
Só querem saber do dinheiro
E seu chiqueiro...
Desprezam,
Ignoram,
Colocam na prateleira, o amigo,
Enquanto enganam o próprio umbigo.
Venderam a alma às conveniências imediatas.
São ridículas suas bravatas.
São vingativas,
Por não se acreditarem aptas à subida.
Evitam o amor, como se evita um vício.
Tentam fazer do planeta um hospício.