O cantar do Hino do Covarde

I

Um suspiro de fim de tarde

mais um coração que arde

mais um lugubre filho da arte

cantando o hino do covarde

E assim Parte

O dia que se vai e entra a noite

E o frio cortando-lhe a alma como um açoite

E desse sofrer ele se faz de marte

E o seu cântico de piedade

mistura-se com as lagrimas de saudade

Que caem incessantemente

enquanto canta o hino latente

O uivar do lobo para a lua

assemelha-se ao prantear de sua alma nua

chora e implora

Que Jeliel tire-o do aperto que lhe devora

R Duccini
Enviado por R Duccini em 10/02/2007
Reeditado em 10/02/2007
Código do texto: T376592
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