UMA HISTÓRIA REAL
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"Um campeão se mostra na derrota,
na força pra lutar quando já cansou(...)
Minha história é essa, esse é o problema...".
(Fábio Jr.).
“Bem aventurados os que têm fome
e sede de justiça, porque serão saciados.”.
(Mateus: Capítulo 5, versículo 6).
“Se fortes são os que se unem para o mal,
invencíveis são os que se congregam para o bem.”.
(Leoni Kaseff).
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Um bando de histórias trabalhistas
são diferentes e muito bem contadas,
quando as oratória dos vigaristas
influentes são, também, contestadas.
A oratória simplificada
desta história é dedicada
aos trabalhadores martirizados
por empregadores desalmados.
Era uma vez um certo diretor fingido...
A rota duma malvadeza era sua meta
Ele propôs a um trabalhador demitido:
“Deixe a porta, por gentileza, aberta!”.
Ele se referiu à possível
volta do excluído funcionário,
que até sorriu da sofrível
chacota do pedido ordinário.
O cabra havia sugerido um engodo:
“Solicite um afastamento, por questões pessoais.
Abra uma via no sentido do acordo,
que lhe permite voltar às suas funções logo mais...”.
O trabalhador, cabreiro,
saiu muito revoltado do prédio patronal
e o diretor trambiqueiro
sucumbiu denunciado por assédio moral.
Aquele infeliz fechou a “boquinha”
por onde abocanhava um bom dinheiro.
Ele quis e se engasgou na picuinha
que divulgava num som bem sorrateiro.
À míngua, com a sua sorrateira prosa,
o tal perdeu o seu posto de peso,
queimou a língua fofoqueira, venenosa,
e, afinal, sofreu o desgosto do desprezo.
O funcionário por ele demitido
entrou na Justiça Trabalhista,
recebeu o seu salário corrigido
e detonou a cobiça vigarista.
A moral da história é esclarecedora:
ter fé, silenciar e agir, sem susto,
contra a banal oratória enganadora,
é se beneficiar no porvir bem justo.
Paulo Marcelo Braga
Belém, 31/01/2007
(22 horas e 05 minutos).