Roda
Acho que sempre fui uma menina triste
Só que me custava admitir
Que era sempre assim
Não via o mundo rosa
As dores poderiam ser menores
Do que cada canto de medo
E pavor de perder
A condução foi de dança
Não sabendo que tudo foi inconstante
Cada passo marcado de passos
Somente vi que pode ser o certo
Rodei de entender
Entendei muito além
Do que pensei que fosse
Aprendi a conduzir os defeitos
Soltei-me bem devagar
Como que aprende a andar de bicicleta
Fazendo a soltura bem leve
Até ficar sem as rodinhas
Até os dias de sempre
Aprendo como devo me firmar
Sem perder a força que tive antes
E a que já recuperei.