Rascunhos.
Justifiquei-me perante a ti
Revelando o porquê De tantas idas e vindas.
Por tempos disfarcei minha alma de cigana
Fiz máscaras com falsos sorrisos
E deixei fluir lágrimas de amores bandidos
Que foram banidos, mas tentam o retorno.
Frágil criatura.
Já fui dominada por noites sem rotina.
Coisas banais, acúmulo de sobras de batom.
Hoje me rasgo, sangro, mas mantenho
O propósito que fiz de não mais
Olhar seus olhos tendo nos meus esse véu
De desfaçatez.