Convicto
Na minha mente ecoa,
Algumas frases silenciosas,
Que me levam a loucura,
Usando palavras ociosas.
Ouço-me a dizer,
Onde está o teu brio?
Como o pudeste fazer?
Deixaste-a partir,
Negaste teu próprio ser.
Martirizo-me pelo que fiz,
Posto que até cheguei a sonhar,
Lembrei-me da pequenina,
Da qual não deveria lembrar.
Consciente estou do que fiz,
Ou melhor, do que deixei de fazer,
Neguei meu próprio desejo,
Dando meu parecer.
Criticado então estou,
E me crítico sem querer,
Mas tomei a melhor decisão,
Fiz o que um homem tem que fazer.
E o que ecoa em minha mente,
Logo vai ter que se calar,
Pois haverão novas decisões,
Pelas quais poderei me condenar,
Quando uma delas tomar.