Galopando



No galopar do tempo cavalga minha inocência meio demência
Nos campos áridos da surrealidade
Inventando saudades
Criando amores e falsas verdades
Balança no vento sua crina branca
Eriça os pelos e sapateia na rosa dos ventos
Empina imponente balançando no ar suas patas
Relincha e some entre as nuvens
E suas asas extendem-se no espaço e ganham o infinito
Espraio-me nesses abismos mágicos de mim
E durmo nessas ilusões...

Quando pela manhã o sol visita meu quarto
Traz uma pluma branca... que bailando no ar,
Repousa em meu peito
Com o perfume de relva molhada de orvalho e de sonhos
A leveza da imaginação e da esperança
No chão, rastros umidecidos do seu cavalgar,
Molhados de nuvens...

Desperto e sei que não foi sonho...


Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa, 27/06/2012
Nina Costa
Enviado por Nina Costa em 28/06/2012
Reeditado em 28/06/2012
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