DUREZAS DILUÍDAS

Uma poesia suave e sensível como água

sai da rocha

desenhar o fundo do mar com as palavras

cada gume delas a gosma de um impossível situado

as tiras longas de melado no doce

dizer ___ quase de suspensórios

Uma gravatinha borboleta

pousada no Jardim

e debaixo do céu sem fim

essa Terra redonda

Choacolhar as palavras num copo de Gamão

Vivê-las deixando a farinha dos sons

piramidais

___planícies com muitos elos ___

e assim ___tão assim não recusar o terno amarelo

da poesia

__a fina gravata atada nessa tinta que em madrugada e que

doura o papel...__

Soprar o Sopro com o Vento que o Pensamento

do aberto céu o solidéu

se continua grafando a mais pura unha escorreitamente

véu

como a solidária Avenida

__de todas as durezas diluídas !...__

Jorge Sunny
Enviado por Jorge Sunny em 27/06/2012
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