DE MINHA VIDA EU NÃO SEI

Às vezes tento adivinhar, preciso...

Necessidade crescente de saber o porvir

Curiosidade com um misto de avidez

Como se não sabendo será o meu fim

Por que é assim esse caminhar

Sem saber, sequer o caminho?

Deve ser coisa marcada, sim

Por um planejador maior

Perto dele e longe de mim

É o meu destino que ele faz

O que acontecerá em mim?

Por que tudo é assim?

Pergunto e ele nunca responde

Às vezes dá até uma pista, tênue

Que fico investigando, e ai mesmo

Que não sei os caminhos de mim

Nunca sei, ao menos, pouco de mim

Não tenho conhecimento do porvir

Nem sou consultado

Dos passos que darei

E eles estão logo ali

Por que eu não sei?

Quisera saber como será, e como...

Ao mesmo tempo busco uma ausência

Não quero interferir no planejado

Prefiro confiar, por que tudo é assim?

NÃO SEI!