IT'S ALL TRUE ( É TUDO VERDADE !... )
Batemos na bateria do mundo tirando música
E vou-me derretendo me tornando um com a superfície adjetiva
/ das coisas
Uma outra espécie de espelho
aquele que no centro das coisas nos torna
um só
as vozes, de verdade !, parece insanidade
mas é o esforço pra capturar a poesia
superado pelo transpasse do dia
descer
às estradas extremamente desconfortáveis fetas de vácuo
e amônia e espaços esperantes enervados
Ulisses desceu aos infernos
neste caso é a descida ao limbo
quem dá valor ?
somente aqueles que sabem que a verdadeira cor da flor está
situada na ausência
e é preciso descer ao não som pra ter
toda a abrangência
não exercíso de estilos mas exercícios de Vida...
Aquela vida vista no cogumelo quando começa a florescer
a vida choacoalhante dos elementos genuínos fervendo
todo o espectro de Vida!...
Uma alça me puxa até o ponto
ainda ...puxável!...
onde em que Deus conversava com o Nada
___para criar o mais que tudo !... ___
Nunca estamos mudos.
Esta é a Flor.
Prolegômenos continentes de Açafrão !...
Desço e o cheiro não é bom. Corações, portos assim não se
/ vestem de fatos
nem de permanência
___mas de essência! ___ ... O vácuo e nosso assomar nas Eras.
Haveremos sempre de ter ( mos ) história...
É miraculoso sobreviver a este empuxo
pra dar pra vocês uma visão
do abismo... Enevoento como a soma dos momentos !...
E há o medo de me despedaçar sem regresso em todo
esse processo...
Mas a poesia exige um sacrifício...
É este o Ofício !...
( Ou, porque há também alvoreceres um Outro lado
Alado
de
Crê Sê Vê
___ sem ___ não muito, sem nenhuma ... vaidade ...
acredite ) :
"É tudo verdade"...