FEVEREIRO
Cultivo a rosa,
a rosa me cativa.
Percebo o tempo,
o tempo me persegue.
A tarde cai,
o sono aparece.
A vida é uma intersecção
entre nascer e morrer.
O pão de hoje
é o vatapá de amanhã.
Acordo os meus amigos
com as notas de meu violão.
Não sei cantar,
mas teimo.
Minha mulher anda cansada
de meu olhar tristonho.
O pão de hoje
é a torrada de amanhã.
Cultivo a rosa,
a rosa me cativa.
Percebo o tempo,
o tempo me persegue.
A tarde cai,
o sono aparece.
A vida é uma intersecção
entre nascer e morrer.
O pão de hoje
é o vatapá de amanhã.
Acordo os meus amigos
com as notas de meu violão.
Não sei cantar,
mas teimo.
Minha mulher anda cansada
de meu olhar tristonho.
O pão de hoje
é a torrada de amanhã.