AFINAL, QUEM SOU EU?

Não tento agradar,

Não temo tentar,

Errar, me arrepender...

A vida é uma bolha,

Enche o saco, estoura...

Sou aquele que destoa...

Que faz versos à toa...

Que gosta da noite,

E da fina garoa...

Não tenho preso o rabo,

Escrevo por prazer, ainda

Que com um travo amargo.

Não temo desagradar...

Tanto faz, me criticar ou elogiar,

Minha paciência,

Sempre anda por um fio...

Entrega é loucura,

Cai num imenso vazio...

Sou metade amor, doçura,

Metade revolta, amargura...

Sou sentimentos confusos,

Canto, silêncio, clausura...

Sorrisos e lágrimas...

Tempestade e calma...

Sou eu morando,

Com minha rebelde alma.

Quem sou eu?

Homem...

Anjo ou um vendaval?

Eu sou algo inaceitável,

Eu sou eu... e ponto final...

Gilberto Almeida
Enviado por Gilberto Almeida em 19/06/2012
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