Ensina-me...
Ensina-me...
a tirar da flor o mais doce frescor...
a dançar na chuva, como as suas gotas...
a manter a inocência, apesar de tanto desamor...
a ver do alto, a terra, como uma gaivota...
Ensina-me...
a viver como o silêncio, que tranquiliza o espírito...
a sonhar colorido, como o mais lindo arco-íris...
a perdoar, como nos manda os sagrados manuscritos...
a manter-me segura, como um navio no cais...
Ensina-me...
a ser pacifíca e cordata como a ovelha...
a saber produzir mel, como a abelha...
a demarcar e proteger meu território como faz o leão...
a resguardar também, assim meu coração!...
Ensina-me...
A despir-me de mim e a cobrir-me com tuas vestes!...