Somatória
Há neste sorriso uma lágrima calada em permanente agonia
Nesta alegria, a tristeza é inquilina constante e a ela se atêm
Nestas verdades mal assumidas, ocultam-se muitas outras
Nada é tão belo como pretende ser para quem olhar
Nem tudo está tão certo que não precise ser demolido
Em meio à multidão, a solidão é maior e mais densa que a sós
No silêncio há o barulho de segredos indefiníveis por símbolos
Aquilo que está calado sobrevive estampado em ecos que vagam
Há fato que está cerrado, mas que ainda não foi encerrado
As muitas máscaras é invisível para o olho que vê judiciosamente
Tanta descrença é jura feita nos altares do coração serenado
O sentimento não está morto, apenas atado ao temor de ser
Tremula o amor no que escapa imperceptível no que permite
Quereres negado veemente quedam-se em redes vazadas
Correm pelo solo e formam poças de desejos aos quais se furta
Não há mentiras, apenas verdades inquietantes e estremecidas
Verdades saltam e sobrevoam o calabouço imaginado num transe
Virá à luz no momento exato aquilo que se julga oculto, lacrado
Nem antes e nem depois o que é deixará de ser o que é realmente
Há tanta ternura paciente aguardando, mas é inconcebível agora
Por ora só existe uma discussão débil com uma sombra permissiva
Não há nenhuma urgência crível que mereça um significativo já
Há a imensidão improvável da eternidade dada como infalível
Numa probabilidade há a certeza, talvez seja um grande equívoco
Que rolem os dados, dados como certo que atingirão o amanhã
Como dardos lançados certeiros no alvo perfeito da nuvem que passa
Nuvens jamais permanecem estáticas além de belas fotos e telas
Quando de forma alguma se espera, elas já se transformaram e foram
Há neste sorriso uma lágrima calada em permanente agonia
Nesta alegria, a tristeza é inquilina constante e a ela se atêm
Nestas verdades mal assumidas, ocultam-se muitas outras
Nada é tão belo como pretende ser para quem olhar
Nem tudo está tão certo que não precise ser demolido
Em meio à multidão, a solidão é maior e mais densa que a sós
No silêncio há o barulho de segredos indefiníveis por símbolos
Aquilo que está calado sobrevive estampado em ecos que vagam
Há fato que está cerrado, mas que ainda não foi encerrado
As muitas máscaras é invisível para o olho que vê judiciosamente
Tanta descrença é jura feita nos altares do coração serenado
O sentimento não está morto, apenas atado ao temor de ser
Tremula o amor no que escapa imperceptível no que permite
Quereres negado veemente quedam-se em redes vazadas
Correm pelo solo e formam poças de desejos aos quais se furta
Não há mentiras, apenas verdades inquietantes e estremecidas
Verdades saltam e sobrevoam o calabouço imaginado num transe
Virá à luz no momento exato aquilo que se julga oculto, lacrado
Nem antes e nem depois o que é deixará de ser o que é realmente
Há tanta ternura paciente aguardando, mas é inconcebível agora
Por ora só existe uma discussão débil com uma sombra permissiva
Não há nenhuma urgência crível que mereça um significativo já
Há a imensidão improvável da eternidade dada como infalível
Numa probabilidade há a certeza, talvez seja um grande equívoco
Que rolem os dados, dados como certo que atingirão o amanhã
Como dardos lançados certeiros no alvo perfeito da nuvem que passa
Nuvens jamais permanecem estáticas além de belas fotos e telas
Quando de forma alguma se espera, elas já se transformaram e foram