OS TÍTULOS E O VÃO DO AMOR ( PREENCHIDO )

Queria salpicar de chão as estrelas

e vice versa fazendo

todo o universo na profundeza de suas pétalas

mas mais não mais que aparentemente

superficialmente

escrever no fino tegumento do gelo

na líquida superfície das águas

no fio de cabelo do tempo

que sempre cresce

...vindo do mais profundo...

fazer como uma bola de bilhar o Mundo

tactaqueando de tacos, esferas abrangentes

___num único contato___

não escrever os poemas, entrançar toda a rede do universo

/ como uma corrida de longo alcance

Maratona

depois passar o bastão

Fui até onde pude e cortei em verso

/ toda uma fatia do amplo universo

como Coração Humano

ao Sonho de Deus revestido

e em prol do Vivo___ escrever só

os títulos ___mas escrever de tal forma

que eles ventam e o outro construindo o

retrato da vida apresentam

Como se na noite desenhasse a face de Deus olhando fundo

e cada título uma cruz aberta em luz

e assinalamento do profundo!...

Mundo, ó Mundo Vasto Mundo!...

se você só rimar com o Raimundo já

será um Poema !...

que tenho sede ___sede sede imensa sede

da rede que trará ( solidário peixe ?!... )

A Vida mais que Plena

E um estar aprofundado da mais pura essência como o ato

/ de assobiar a

Imensidade Imensa

e... só !... os títulos hão de... bastar !...

Pluma ao Vento... na...

___ Canção Serena !... ___

Jorge Sunny
Enviado por Jorge Sunny em 14/06/2012
Reeditado em 14/06/2012
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