OS TÍTULOS E O VÃO DO AMOR ( PREENCHIDO )
Queria salpicar de chão as estrelas
e vice versa fazendo
todo o universo na profundeza de suas pétalas
mas mais não mais que aparentemente
superficialmente
escrever no fino tegumento do gelo
na líquida superfície das águas
no fio de cabelo do tempo
que sempre cresce
...vindo do mais profundo...
fazer como uma bola de bilhar o Mundo
tactaqueando de tacos, esferas abrangentes
___num único contato___
não escrever os poemas, entrançar toda a rede do universo
/ como uma corrida de longo alcance
Maratona
depois passar o bastão
Fui até onde pude e cortei em verso
/ toda uma fatia do amplo universo
como Coração Humano
ao Sonho de Deus revestido
e em prol do Vivo___ escrever só
os títulos ___mas escrever de tal forma
que eles ventam e o outro construindo o
retrato da vida apresentam
Como se na noite desenhasse a face de Deus olhando fundo
e cada título uma cruz aberta em luz
e assinalamento do profundo!...
Mundo, ó Mundo Vasto Mundo!...
se você só rimar com o Raimundo já
será um Poema !...
que tenho sede ___sede sede imensa sede
da rede que trará ( solidário peixe ?!... )
A Vida mais que Plena
E um estar aprofundado da mais pura essência como o ato
/ de assobiar a
Imensidade Imensa
e... só !... os títulos hão de... bastar !...
Pluma ao Vento... na...
___ Canção Serena !... ___