Desculpem, não era para assustar! Mesmo desgrenhada, amarrotada e sem um batonzinho sequer, eu amo essa foto (amanhecida).


Ensina-me...

A não lhe querer da forma extrema que lhe quero

Quando, anseio insandecida idealizando-o só meu...
E entre realidade e sonhos lhe espero...
E até desespero em saber que seus carinhos
Não repousam
Nem movimentam em minha pele crua...

A suportar essa distância,
Que nos une e nos separa
Que me enleva só em pensar em você
Quando em ânsias
Eu desejo ver o dia amanhecer...

A não ter tanta necessidade de você
Porque, eu sei...
Por mais que eu me considere preparada
E me repita, não é nada,
Minha vontade só deseja lhe aprender
Abstrair suas lições de amor,
Lhe desvendar dentro de mim,
Lhe ler nas entrelinhas de nós dois
Quando calamos do sentimento a voz...

A não querer o seu côncavo em meu convexo
Nem seu paradoxo,...Em meu nexo
Seu sexo a torturar-me assim
Que só aprendi a lhe amar sem dolo, sem planos...
Na amizade, meu consolo,
Na imaginação em que lhe tenho enfim.

Ensina-me a não amar assim, do jeito que eu já lhe amo...




Irene Cristina dos Santos costa - Nina Costa, 13/06/2012
Nina Costa
Enviado por Nina Costa em 13/06/2012
Reeditado em 05/12/2020
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