"Quadro com Pontas" ___Kandinsky
VERDE SEMPRE ARTE
Há uma planta que sai da famosa
/ obra
de Kandinsky ( Quadro com
/ Pontas ___ver )
exata da forma redonda azul
/ violácea
pouco depois do centro do quadro
/ meia
acima abaixo
verde de toda a Arte se lhe oferece
/ ao expectador
folhosa de novidade
raridade raríssima dessa areia
/ de Sonho
que faz as formas dizerem os con-
/ tracabeças de
tudo
um Universo ao Mundo
Delícia de tanta imensa presença
/ folhas transparentes de
realidade emocional que diz
música as coisas... a verdosidade
/ transparente de um alface
celulósico___cristal de ser
no acontecer vivo !...
Comovidos, tomamos esse
cálice
aceso dos marrons da obra e seus
/ opacos
porque toda a cor está de nós
/ é de fora
é a paixão do coração vermelho
/ concretizando a Hora
toda a Arte se diz nisso nas formas
arredondadas do compromisso
e o tosco que parece haver
/ por dentro da alma
se torna nítido
e o alecrim espalha ramas verdes
/ na fumaça da Vida
esse farol de olhar
de Sol
porque os cílios da poesia estão
/ sobre o olhar
da humanidade
naquele recesso em que
/ pertencemo-nos
e a raridade perfeita
é a mais comum !...
VERDE SEMPRE ARTE
Há uma planta que sai da famosa
/ obra
de Kandinsky ( Quadro com
/ Pontas ___ver )
exata da forma redonda azul
/ violácea
pouco depois do centro do quadro
/ meia
acima abaixo
verde de toda a Arte se lhe oferece
/ ao expectador
folhosa de novidade
raridade raríssima dessa areia
/ de Sonho
que faz as formas dizerem os con-
/ tracabeças de
tudo
um Universo ao Mundo
Delícia de tanta imensa presença
/ folhas transparentes de
realidade emocional que diz
música as coisas... a verdosidade
/ transparente de um alface
celulósico___cristal de ser
no acontecer vivo !...
Comovidos, tomamos esse
cálice
aceso dos marrons da obra e seus
/ opacos
porque toda a cor está de nós
/ é de fora
é a paixão do coração vermelho
/ concretizando a Hora
toda a Arte se diz nisso nas formas
arredondadas do compromisso
e o tosco que parece haver
/ por dentro da alma
se torna nítido
e o alecrim espalha ramas verdes
/ na fumaça da Vida
esse farol de olhar
de Sol
porque os cílios da poesia estão
/ sobre o olhar
da humanidade
naquele recesso em que
/ pertencemo-nos
e a raridade perfeita
é a mais comum !...