Caminho comigo,
Com algum juízo...
Metamorfoseando,
Depois, versejando,
A tristeza que encontro.
Sempre evitando confronto.
Sigo com minha lanterninha poética,
Iluminando o caminho à ética...
Ou seja, vou desbravando a floresta da ignorância,
Sustentada pela arrogância,
Com meus versos simples, limpos,
Carinhosamente,
Delicadamente,
Inspirados no infinito!
Nos ancestrais das fuligens,
No berço das origens!
Onde a música
É o sintoma invisível,
Indivisível,
Dessa premência única!
Sorvo cada segundo,
Com um ânimo real, denso e profundo.
Quase palpável,
De tão palatável,
Tão saudável,
E, juro, recomendável!
Sinto que a resposta que obtenho,
Com a disposição que me imponho,
De tudo que importa,
Com relação a tudo que me comporta,
É plena de reconhecimento.
E realização!
Dado que me enche de contentamento
E paixão,
Para seguir escrevendo,
O que vou percebendo
Desse espetáculo que é a Evolução.
Compondo, interpretando sob descarada inspiração.
Vídeo lindo
Roberta Sá
"Bem a Sós"