Desperto adormecida.
Levanto sem sair da cama.
Piso leve para não acordar o sonho.
Sorrio o riso que não mais sorri.
Minha jura quebrou todas as promessas.
Abro os olhos do corpo, fecho os da alma...

E acordo sem sequer dormir,
nesta manhã em que o
verso virou me o rosto
e toda a poesia que havia em mim...
enfim, deixou de existir!











Antonio Maria S Cabral  

O verso te virou o rosto
porque o poema treme,
quando rabisca o desgosto
de uma ilusão que por ti geme!




Jacó Filho
 
O verso quer outro espelho,
Pra entre eles, te colocar.
E assim poderá multiplicar,
Tua imagem, poema e conselho...


Loira Paulista
Enviado por Loira Paulista em 08/06/2012
Reeditado em 17/06/2012
Código do texto: T3713312
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