Desejos do corpo
O corpo não respeita a razão
simplesmente faz o que quer
deseja livremente
deixa escandalizado o bom senso
arde em desejos desenfreados
debocha da temperança
entrega-se às vontades
loucas e proibidas
sob o olhar atônito das virtudes
Até que alguém se impõe
com uma carranca
severa e sisuda
e todo desejo se retrai
para o cárcere
da culpa