TUDO E NADA
Consciente dos riscos
Vou arisco
Vou seguindo
Resistindo
As rasuras
Do dia após dia
Vou errando
Renegando o pranto
O entretanto
Vendo as figuras
Multiplicadas
As pedras caladas
Impassíveis
Vou convivendo
Com a compulsória
Solidão
Tecendo
Sonhos impossíveis
Contando estórias
Para enganar
O coração
Pagando
Um preço caro
Por amar
Alguém distante
Vou acompanhando
Os pássaros
Que voam
E cantam
Perseverantes
Vou suspenso
No imenso
Absurdo
Do lúcido que sou
(Ou não)
Já que a vida
É uma interrogação
Uma via indefinida
Vou sendo tudo
Sem nada ser.
- - - - - - - - - -
ESTRADA INDEFINIDA
Tudo, nada,
esta vida é uma jogada
na qual entramos sem ver
se nos será dado ganhar,
se, acaso, iremos perder.
É um risco que assumo,
de tudo faço um resumo
pra melhor compreender
se vale a pena sonhar,
rasuras do bom viver.
Multiplicam-se as figuras
na calada noite escura,
sem estrelas, sem luar,
sombras passam,
se esgarçam...
não sei aonde vão,
coração quer amar,
quebrar o tédio,
que o atinge sem remédio,
não vê chances de mudar.
Esta estrada
mal calçada,
é uma via indefinida,
eu concordo, sim, senhor,
não há como contrapor,
nem sempre lhe vemos a saída.
Interrogação
e senão...
é tudo que temos na mão.
Mas assim é que a Vida.
(HLuna)
Consciente dos riscos
Vou arisco
Vou seguindo
Resistindo
As rasuras
Do dia após dia
Vou errando
Renegando o pranto
O entretanto
Vendo as figuras
Multiplicadas
As pedras caladas
Impassíveis
Vou convivendo
Com a compulsória
Solidão
Tecendo
Sonhos impossíveis
Contando estórias
Para enganar
O coração
Pagando
Um preço caro
Por amar
Alguém distante
Vou acompanhando
Os pássaros
Que voam
E cantam
Perseverantes
Vou suspenso
No imenso
Absurdo
Do lúcido que sou
(Ou não)
Já que a vida
É uma interrogação
Uma via indefinida
Vou sendo tudo
Sem nada ser.
- - - - - - - - - -
ESTRADA INDEFINIDA
Tudo, nada,
esta vida é uma jogada
na qual entramos sem ver
se nos será dado ganhar,
se, acaso, iremos perder.
É um risco que assumo,
de tudo faço um resumo
pra melhor compreender
se vale a pena sonhar,
rasuras do bom viver.
Multiplicam-se as figuras
na calada noite escura,
sem estrelas, sem luar,
sombras passam,
se esgarçam...
não sei aonde vão,
coração quer amar,
quebrar o tédio,
que o atinge sem remédio,
não vê chances de mudar.
Esta estrada
mal calçada,
é uma via indefinida,
eu concordo, sim, senhor,
não há como contrapor,
nem sempre lhe vemos a saída.
Interrogação
e senão...
é tudo que temos na mão.
Mas assim é que a Vida.
(HLuna)