Finalmente!

Finalmente ultrapasso o tempo, ascendência e verdades carregadas de paciência.

Finalmente aceito que tudo não passou de um sonho, mas nessa hora desejo viver outra vez, essa chama que consome e alimenta minha alma.

Eu digo comovida, a sombra do espírito dissipa, a muito custo retomo os ais dispersos dos pensamentos trancafiados em mil retalhos.

Finalmente eu tinjo a vida de colorido, pouco a pouco... rosas...purpurinas!

Miragem! Deixe que o pensador se alegre com virgens impossíveis... leve como a sombra, que eu possa ir e vir em meio as ilusões e desejos que me castigam. Amordacando-me!

Amor a Arte
Enviado por Amor a Arte em 04/06/2012
Reeditado em 07/06/2012
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