Finalmente!
Finalmente ultrapasso o tempo, ascendência e verdades carregadas de paciência.
Finalmente aceito que tudo não passou de um sonho, mas nessa hora desejo viver outra vez, essa chama que consome e alimenta minha alma.
Eu digo comovida, a sombra do espírito dissipa, a muito custo retomo os ais dispersos dos pensamentos trancafiados em mil retalhos.
Finalmente eu tinjo a vida de colorido, pouco a pouco... rosas...purpurinas!
Miragem! Deixe que o pensador se alegre com virgens impossíveis... leve como a sombra, que eu possa ir e vir em meio as ilusões e desejos que me castigam. Amordacando-me!