Amanhã faço 21 anos.

E de repente, percebo que meu pequeno quarto se tornou uma grande biblioteca e meus enormes sonhos, minúsculas sementes de Manacá.

Que me arrependo de ter crescido, e que a Existência é que nem namorada: Se for definida, perde a graça.

Aprendo a ter interesse apenas nas pessoas que me fazem bem; pois quem passa perfume, fica cheiroso, e quem cai no barro, fede a esterco. Assim são as companhias.

Aprendo que o AMOR é como um copo que recebe o líquido que se emprega, ou como um recém nascido, apto a receber o nome que lhe aprouver, e as amizades, uma horta que cresce na frequência com que se rega.

Meus melhores amigos não são aqueles que apreciam minhas qualidades, mas os que aceitam meus defeitos, tais como são.

Aprendi que os erros são fundamentais, que pensar nem sempre é saudável, que viver intensivamente não me satisfaz e que a FAMÍLIA é o melhor dos manjares.

Agora, se Manacás irão florescer, isso depende mais de mim que da sorte das estações.

Que isto não morra nas minhas palavras.

Palavras bobas e infantís, porém sinceras.

Alexandre Bonilha
Enviado por Alexandre Bonilha em 04/06/2012
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