Incolor
Não sei falar só do belo,
Não sei pensar apenas em verde e amarelo.
Mas também não faço confusão com o arco-iris.
Não sei ler apenas poesia,
Não sei dançar duas canções.
Devo ser o dinossauro da modernidade,
Enfaixado na antiguidade,
Mas onde dentro bate, um grande coração.
Não sei se sou moça ou velha,
Não se grito ou canto quando choro,
Não sei se perco o encanto a escrever,
Mas sei que não saber nada,
é o privilégio deste pequeno ser.