Apenas uma ilusão! O meu doce amor!

O meu doce amor, agora que idade tem?

Há muito não o vejo, nem pressinto sua presença ao meu lado.

Perdi-me dentro de mim, buscando reaver as glórias de tempos que

habitei o mundo na flor da juventude.

Recordo da valsa, juntos disputávamos os passos com o olhar nos guiando.

O meu doce amor passou rápido pela vida e eu tenho pena de mim, por ainda amar,

em transcendental pensamento de carinho.

Medito nas horas felizes do passado, para mim é sempre ontem, pois jamais haverá

um amanhã, tão festivo e esperançoso.

Recordo quando eu escrevia meus versos, sobre a escrivaninha, ele deixava uma flor, em homenagem as minhas prendas literárias.

Quanta emoção me despertava no raiar de cada dia em comemoração as poesias publicadas em primeira mão.

Para apreciação de muitos, páginas e páginas dos sonhos de outrora.

O meu doce amor, onde andará?

Amor a Arte
Enviado por Amor a Arte em 02/06/2012
Reeditado em 02/06/2012
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