SOU ASSIM
Perdoa meu nobre poeta,
A minha simplicidade,
A passagem, a paisagem incerta,
A minha irresponsabilidade,
O descuido com a métrica,
Perdoa a minha ousadia,
Em coligir alguns vocábulos,
E dizer que é poesia,
É que eu sou assim, alma poética,
À minha agridoce maneira,
Errante, amante da liberdade,
Das frases soltas de Manoel Bandeira,
(Há poesia longe do dicionário),
É que eu sou assim, sustentáculo,
Do meu mundo imaginário,
Embrenhado na linguagem cotidiana,
De Mario Quintana,
Alma e janela abertas,
Para novas possibilidades,
Me inventando, aprendendo a conviver,
Com as interrogações,
Os olhares de reprovações,
Sou assim, assim, vou permanecer.
Perdoa meu nobre poeta,
A minha simplicidade,
A passagem, a paisagem incerta,
A minha irresponsabilidade,
O descuido com a métrica,
Perdoa a minha ousadia,
Em coligir alguns vocábulos,
E dizer que é poesia,
É que eu sou assim, alma poética,
À minha agridoce maneira,
Errante, amante da liberdade,
Das frases soltas de Manoel Bandeira,
(Há poesia longe do dicionário),
É que eu sou assim, sustentáculo,
Do meu mundo imaginário,
Embrenhado na linguagem cotidiana,
De Mario Quintana,
Alma e janela abertas,
Para novas possibilidades,
Me inventando, aprendendo a conviver,
Com as interrogações,
Os olhares de reprovações,
Sou assim, assim, vou permanecer.