ÚLTIMAS LEMBRANÇAS.
Cremem o meu corpo e sejam cinzas, cremem as cinzas desse corpo até não restarem mais resquícios. Que o fogo atinja o âmago dessas lembranças e que a fumaça desses ossos, desse corpo, unam-se a brisa que atravessa as estações, cremem a poeira desses ossos para que a última lembrança de mim sejam tardes de outono, noites de inverno, luzes da primavera, chuvas de verão.