POUCO SEI
Juliana Valis
Vou perguntar de novo o porquê de tudo
Mas cansei de procurar vento além do nada
Só sei que me perdi no grito mudo
E, assim, o que vivi nesta jornada ?
Sim, cansei de indagar a cor da chama,
Se sou invisível, por que me colorir de cinza ?
E fazer sensível brisa de quem ama
Na dor que nos invade e hipnotiza ?
Céus, cansei da estupidez que há no mundo
E chorei milhões de vezes sem motivo
Por discordar do caos no abismo mais profundo,
E vasculhar sentido neste pranto sempre vivo,
Diluído entre lágrimas da existência...
Quem terá me dado essa demência ?
Quem terá sufragado o êxtase de não ser eu ?
Se o passado nos ronda, em nossa essência,
O que dizer do verso que brilha e não nasceu ?
No fim de tudo,
Além de nada,
Eu só sei
Que pouco sei...
Juliana Valis
Vou perguntar de novo o porquê de tudo
Mas cansei de procurar vento além do nada
Só sei que me perdi no grito mudo
E, assim, o que vivi nesta jornada ?
Sim, cansei de indagar a cor da chama,
Se sou invisível, por que me colorir de cinza ?
E fazer sensível brisa de quem ama
Na dor que nos invade e hipnotiza ?
Céus, cansei da estupidez que há no mundo
E chorei milhões de vezes sem motivo
Por discordar do caos no abismo mais profundo,
E vasculhar sentido neste pranto sempre vivo,
Diluído entre lágrimas da existência...
Quem terá me dado essa demência ?
Quem terá sufragado o êxtase de não ser eu ?
Se o passado nos ronda, em nossa essência,
O que dizer do verso que brilha e não nasceu ?
No fim de tudo,
Além de nada,
Eu só sei
Que pouco sei...