Maestro
Hey, passos silenciosos vão ao horizonte,
Pensamentos exaustos levam o mesmo trajeto
Olhar ào equilibrio, olhos cansados...
Envolve-nos nus, mesmo sem um ponto fixo reto
I
Carteiras obliquas; orelhas brilhantes -
Pescoços de ouro; pulsos flamejantes
Sexo sem amor, esperanças fartas;
Roupas pesadas e cada vez mais armas.
O cavalheiro sem sua dama.
A invenção na soberania!
O rídiculo paradigma mesquinho.
A humanidade jogada na lama!
II
Pensamentos
Improprios
Atos sedentos!
Vidas
Sem glória
Andar
Sem movimento!
Tristes
Lembranças
Fatos Envolventes!
Orgulho
Sem Defama,
Mortes Seduzentes!
O corte
das pernas,
Os seios
Aberto e nus!
A dor
Que rasga e arranha
Ow caralho
Vai tomar
No cú!
III
Minha triste alma súblime, que se destrõe nas lembranças; facadas em meu peito, ausência de tua respiração mansa. Tire-me daqui, leve-me para fora! À presença de sua alma e as lágrimas de agora! Minha poesia com amor, teu riso sarcástico, quero transformar o meu abismo em um paraíso nosso fantástico! Lembre-se sempre de meus versos... pois palavras minhas não são ao vento. O meu intenso inverno, revela o teu pélago cruento. Porém, se teu equilibrio te completa, minha parte ao menos fiz; guardo minha rosa d'amor, e olho-te viver sem diretriz.
IV
Talvez eu esteja errado...
Não interessa o que pensar!
Minha vida em versos levarei
Não importa quantos monstros passar!
Sem palavras ao final fiquei (...)
- Orquestra
Abril 2.012