Sabe quando fazemos aqueles sacrifícios...
Sabe quando fazemos aqueles sacrifícios, mas sabendo que nada poderá corresponder às gotículas de suor derramadas?
É aquela luta em que saberemos que nunca venceremos: apenas adiantaremos um pouco do sofrimento.
Então, por que adiantaríamos, se talvez em um curto período poderemos falhar novamente?
Seria mais fácil, então, entregarmo-nos ao comodismo do banquinho e do copo d'água.
Mas cadê o progresso? Olho para todos os cantos e não o vejo.
Quero aquilo que me prometeram desde o nascimento.
Quero aquilo que não mais consigo fazer, mas no que penso em todo o tempo.
Renato F. Marques