(((OS HOMENS, A LUA E AS MARÉS.)))
Os homens altos e baixos intercalam-se
Inconstantes mais que a lua que fascina,
O sereno que rega como a brisa que declina,
A natureza morre por descaso dos que não a amam,
A brisa ao beijar aTerra, em suavidade se cala,
Só se tem saudade, quando a recíproca se iguala,
Não vejo na paixão graciosidade, beleza,
Comparo-a co’a impetuosidade das ondas.
Não julgo o amar, nem o amor de quem ama,
Amo amar, e com (paixão) afagar...
Rego a flor do amor que viçosa me atrai, quero preservar.
A vida ensina vencermos fases,
Não sermos iguais as marés inconstantes,
A Lua tudo a ver com a Terra,
Posso até, estar no mundo dela, com os pés no chão,
O antídoto se faz com o mesmo veneno que o torna inócuo.
Não se vive plenamente aos reveses,
Unicamente devemos ser, e na verdade permanecer.
Do contrário, não se vive plenamente em Deus.