E se...
Não buscarei escrever os mesmos versos,
Que descrevam a minha desilusão pelo amor.
Em silêncio, talvez, meus olhos vejam
Outras coisas que me façam sorrir.
Nem que seja a folha seca,
Bailando no ar, após se desprender da vida.
Talvez a vida dela comece ali.
Não quero continuar com o mesmo ponto de vista,
Egoísta, que me faz enxergar, o que todos enxergam.
Como um encantador de palavras,
Ou um bom ator que finge ser poeta,
Deveria ser diferente, ou pelo menos mais crítico.
Mas não, as vezes acho que minha mente
É um abismo escuro,
E por medo, tenho receio de procurar uma luz.
Alguns momento de sanidade,
Vejo por entre meus olhos,
E consigo notar uma certa esperança,
Vejo o brilho dos meus olhos, escondidos lá dentro.
Mas no fim,
Acabo dizendo as mesmas palavras,
E cometendo os mesmos erros,
Que jurei não mais cometer.
Mas me pego na justificativa que o homem é falho,
Na verdade, isso não passa de uma fraqueza de meu ser.