QUIMERAS D'MEU CORAÇÃO

Vida frustrada sem fim

Como quimeras tipo alecrim

Espezinhando o persistente Valentim

Dizendo amor fica assim

Rosto orgulhoso impedindo carícias

Que justamente beneficiarias

Cujo coração de amores abraçarias

E com imprudência os planos mudarias

Empobrecendo de inútil pensar

Cuja relação sem singelo de amar

Enriquecendo de lágrimas ao mar

Álgido como o gelo do glaciar

Reinas o coração do desesperado

Que tão andante bairrista virou assimilado

Mas desta paixão anda desconfiado

Que na alvorada haja um forasteiro desastrado…

És assim complicada

Amar-te-ia mais se fosses delicada

Atiça o seu amor sem albarda

Que te atormenta de seres abandonada

Rebolando nas ondas do mar

Junto do azul do céu querendo casar

Para conquistar sua alegria no lar

E da castanha areia sempre a lamentar

Benguela, 01/02/2007

Nkazevy
Enviado por Nkazevy em 02/02/2007
Reeditado em 14/03/2007
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