Encruzilhada de pensamentos II
Vagabundeia pelas ruas das noites eternas
As trevas vistem os seus corpos despidos
O senso procura claridades
nos esconderijos incertos
Nos berços arrulham-se, dormem
pequenos sonhos
que crescem só na ingenuidade
na fantasia das olhadas
dum menino
Quando crescemos a coisa mais singela
troca-se complexa
O medo supera-nos
pendura-nos a matérias feridas
a situações de incógnitas vindouras
Trememos quando nas suas mãos de
caprichoso artista
somos bonecos surgidos da
sua imaginação
sem limite