ACORDANDO

Durmo com minhas memórias
e acordo com menos tristezas que penso.
Não há o que lamentar.
O que vivi foi intenso
e o que não fiz me distancia,
porque raramente permaneço.
Constantemente me esqueço.
Abandono-me à revelia...

Talvez, nada do que sinto seja real.
Pode ser que eu tenha inventado.
E por ter acreditado,
adormeci o meu viver.

Fustiguei tanto querer
e acordei de um sonho constante,
querendo perto quem está distante,
e do amor, meu bem... e meu mal.



 
MORGANA CANTARELLI
Enviado por MORGANA CANTARELLI em 01/02/2007
Reeditado em 15/03/2019
Código do texto: T365876
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