Sozinha
Nervos sempre à flor da pele,
Sempre peço e você não vê, não escuta.
Derramo minha angústia e o meu coração.
Espero.
Quando começa o dia,
As coisas que me inquietam saltam,
Penso logo em tudo que não farei.
Naquele dia não importa se é sol ou chuva,
É mais um dia trancada.
Um universo tão restrito.
Preciso descobrir cada lugar desse meu coração que se esconde.
Carrego os sonhos em um baú,
Ele não sai de casa,
Nem acesso as memórias desse suspiro.
O alívio nunca vem.
E você reclama do cansaço,
Mal me vê.
Tenho medo,
Meus segredos e minhas lágrimas ,
E reconhece se choro por dentro,
Se despede e diz tanta coisa,
Nada me pacifica,
Tudo me inquieta.