Desejos
Para a grama sou o orvalho a cobri-la todas as manhãs
Na poesia seria o silêncio das palavras veladas escondidas nas entrelinhas
Em meio a imensidão do céu azul me transformaria em nuvens
Mudando meus desenhos embalado pelos caprichos do vento
E desejaria tantas outras coisas
Visto que a mente e uma fonte infinita de sonhos
Presa pelas correntes da realidade ordinaria.