OS GRITOS DA MINHA ALMA

Quando Todos os relógios da minha vida pararam

Por um instante de um milésimo de um segundo

O silencio de minha alma aflita

Gritou como um trovão

Em dias de tempestades

O escuro dos meus olhos fechados

Fez um clarão de um relâmpago

Em noites de trevas e escuridão

Minhas artérias, ora paradas

Como um vulcão adormecido

Desesperadas, pulsaram como um vulcão em erupção

E minha alma aflita

Gritou como um trovão

Em dias de tempestades

Trazendo-me de volta ao meu caminho

Era a minha redenção...

Esta poesia eu fiz no momento em que minha vida passava por uma turbulência, onde eu me vi no fundo do poço, no beco estreito da vida, na sarjeta, dentro de um porão de uma cadeia e somente a escuridão era minha companheira inseparavel. Mas, eu resisti às tempestades e turbulências e graças a força de Deus, pude me redimir dos meus erros, tornando-me alheios a muitas coisas sórdidas oferecidas por esse mundo cruel e insensível. A sensibilidade foi minha fortaleza depois desse episódio macabro em minha vida. De certa forma, como tudo na vida, tudo isso me serviu de aprendizagem...

Sinto-me fortalecido neste instante da minha vida, apesar do estígma e do preconceito de uma sociedade hipócrita em que vivemos... Ainda hoje eu ouvi um comentario de um cara(J.M) que anda na contra das coisas certas, falando umas coisas absurdas de mim e esquecendo que ele mesmo nada mais é do que rato de esgoto dessa sociedade nojenta...

Gilberto Angelo
Enviado por Gilberto Angelo em 06/05/2012
Reeditado em 06/05/2012
Código do texto: T3652459