OS GRITOS DA MINHA ALMA
Quando Todos os relógios da minha vida pararam
Por um instante de um milésimo de um segundo
O silencio de minha alma aflita
Gritou como um trovão
Em dias de tempestades
O escuro dos meus olhos fechados
Fez um clarão de um relâmpago
Em noites de trevas e escuridão
Minhas artérias, ora paradas
Como um vulcão adormecido
Desesperadas, pulsaram como um vulcão em erupção
E minha alma aflita
Gritou como um trovão
Em dias de tempestades
Trazendo-me de volta ao meu caminho
Era a minha redenção...
Esta poesia eu fiz no momento em que minha vida passava por uma turbulência, onde eu me vi no fundo do poço, no beco estreito da vida, na sarjeta, dentro de um porão de uma cadeia e somente a escuridão era minha companheira inseparavel. Mas, eu resisti às tempestades e turbulências e graças a força de Deus, pude me redimir dos meus erros, tornando-me alheios a muitas coisas sórdidas oferecidas por esse mundo cruel e insensível. A sensibilidade foi minha fortaleza depois desse episódio macabro em minha vida. De certa forma, como tudo na vida, tudo isso me serviu de aprendizagem...
Sinto-me fortalecido neste instante da minha vida, apesar do estígma e do preconceito de uma sociedade hipócrita em que vivemos... Ainda hoje eu ouvi um comentario de um cara(J.M) que anda na contra das coisas certas, falando umas coisas absurdas de mim e esquecendo que ele mesmo nada mais é do que rato de esgoto dessa sociedade nojenta...